Lua Nova – Sementes de consciência 🌑🌠

A Lua Nova em Libra chega próxima a cúspide de Escorpião, e abre um portal de percepção sutil, onde o ar encontra a água e o visível se mistura ao invisível.
Libra é um signo que representa o espaço da convivência, das trocas e da busca por harmonia.
Escorpião, por sua vez, traz a profundidade emocional, o poder que nasce do que é oculto e a coragem de atravessar transformações intensas da alma.

Quando esses dois arquétipos se tocam, principalmente em um Novo ciclo de Lunação (e sentir), somos convidados a observar com mais clareza o que mostramos e o que escondemos, o que compartilhamos e o que preservamos. Libra nos ensina a olhar para o outro e a compreender a beleza e a sabedoria das relações, mas pode, em sua busca por equilíbrio, esquecer de si, principalmente de se ouvir também.
Escorpião nos recorda que toda relação verdadeira exige sinceridade no sentir, mas também nos possibilita entender que observar e silenciar pode ser melhor do que precisar agradar ou se esforçar tanto para ser vista como é e/ou pertencer.
Entre o ar que busca leveza e a água que busca verdade, a união de ambos em uma Lua que nasceu nessa cúspide nos convida a mergulhar ainda mais fundo em outras óticas ao observar diferentes nuances de uma ‘mesma verdade’. Diante desse sentir, e se ouvir, nasce o discernimento; o que deve ser revelado, compartilhado e celebrado, e o que precisa amadurecer em silêncio fortalecendo a sabedoria e a paciência com o que está sendo cultivado.

O silêncio aqui não é ausência, mas sim um campo fértil. E é nele que os planos se fortalecem, as relações se consolidam e as transformações encontram espaço para florescer, e nos encontram dispostos, presentes e verdadeiramente disponíveis para isso também.
Quando nos tornamos observadores de nós mesmos, percebemos que há palavras que constroem e palavras que drenam nossa energia, mesmo quando parecem positivas aos olhos de fora.
Há lugares que ainda refletem nosso brilho e outros que já não vibram na mesma frequência, e reconhecer isso não é invalidar ninguém, mas compreender, com maturidade, onde realmente é o nosso lugar de brilhar, mesmo ao reconhecer o brilho de ambientes e ciclos que precisamos desapegar.

A maturidade está em aprender a usar as palavras como pontes, e não como forma de aprovação, dispersão, julgamento ou autodepreciação.
Quando deixamos de culpar o externo e voltamos o olhar para os próprios padrões, entendemos que prosperar é viver em coerência com o que se é e com o que se vibra.
E prosperidade não é apenas financeira.
É conforto, é abundância de ideias, saúde, afeto, tempo, sabedoria, amor e propósito.
Cada pessoa manifesta sua prosperidade de um jeito, e todas essas formas são legítimas quando nascem da clareza e da responsabilidade por aquilo que se escolhe nutrir.
Mergulhar e surfar nas ondas da vida é aprender a sustentar o que se sente, sem terceirizar a culpa, sem se perder em justificativas e sem se punir por ainda estar aprendendo a viver.


Porque ter a coragem para olhar pra si com verdade é o início de toda transformação real, principalmente para não julgar ou enxergar no outro nossas sombras distorcidas ou nosso verdadeiro potencial.



O poder do silêncio e a consciência da palavra

Inspirada em um vídeo excelente da doutora e professora Mabel do canal “Artétipos” (deixo o link para quem se interessar, mas também estará aqui, ao final do conteúdo), que aborda como o excesso de exposição pode bloquear o fluxo de energia vital e a prosperidade. Trago uma reflexão complementar sobre sete pontos fundamentais citados no vídeo que enfraquecem e/ ou fortalecem nossa energia de manifestação, ressaltando a importância de serem vividos com mais consciência e harmonia, tanto dentro quanto fora de nós.
Esses princípios não falam sobre segredos ou repressões, mas sim sobre discernimento energético, compreendendo que há tempos de falar e tempos de recolher-se, tempos de partilhar e tempos de gestar.

E a sabedoria está em justamente saber os diferenciar!


1. Não conte seus planos e objetivos antes de os conquistar
Planos em gestação precisam de proteção energética.
Ao falar sobre o que ainda está sendo construído, a energia se dispersa.
Nem sempre por inveja ou interferência direta, mas porque, ao nomear, colocamos algo ainda sutil sob olhares, achismos e vibrações externas.
O silêncio permite que o propósito amadureça em sua própria frequência antes de se manifestar no mundo, isso fortalece o compromisso consigo e com suas próprias metas e objetivos.


2. Não fale sobre seu relacionamento e sua vida pessoal
A intimidade é um território sagrado, por isso é importante saber o que partilhar e o que silenciar .
Cada relação tem sua força própria, sustentada na verdade e na confiança entre as partes.
Expor demais o que acontece dentro do vínculo o torna vulnerável às opiniões alheias e às interferências energéticas, gerando confusões, distorções e desgaste desnecessário, além de acabar virando tema de entretenimento alheio mesmo longe de vocês.
Quando questões do relacionamento são levadas para fora, algumas vezes podem inclusive perder a oportunidade de serem de fato resolvidas dentro, onde realmente importa.
O diálogo maduro entre o casal fortalece o vínculo, enquanto a exposição o enfraquece. Se permitindo sim aprender com pessoas e/ou profissionais que tem algo positivo a acrescentar, mas sabendo muito bem com quem realmente as partilhar.
Saber se preservar é um ato de amor, respeito e proteção, tanto para si quanto para a integridade, amizade e a cumplicidade da própria relação.


3. Evite expor ganhos e gastos financeiros
A energia do dinheiro é também uma expressão da nossa vitalidade e do nosso senso de merecimento.
Falar demais sobre o que se ganha ou gasta pode gerar comparações, interferências e projeções. Além de correr o risco de ser desencorajado por pessoas que ou não tiveram coragem de correr riscos por seus objetivos, ou se frustraram com seus próprios fracassos e desistiram de sonhar e acreditar.
A prosperidade se fortalece no fluxo consciente, sem necessidade de validação, pois a principal é a própria. E é ela quem fortalece o combustível interno das próprias realizações.
Compartilhar finanças só faz sentido quando há propósito, confiança mútua e/ou aprendizado envolvido, e não busca por pertencimento e/ ou aprovação.


4. Preserve seus problemas pessoais e saiba onde e com quem os compartilhar
Há um limite tênue entre desabafar e se alimentar do próprio drama.
Compartilhar dores com pessoas de confiança ou com profissionais é essencial e nos deixa sim muito mais leves e por vezes muito mais direcionados, mas transformar as dificuldades em narrativa constante de sofrimento enfraquece a própria energia.
Cada vez que repetimos um problema sem a intenção de os observar com verdade para resolvê-los, reforçamos sua existência.
O silêncio, principalmente nesses casos, é um importante espaço para a auto observação, reorganização e recomeço consigo e com os próprios ciclos.


5. Não conte suas conquistas antes da hora, mesmo que já estejam “no quase”
Falar sobre o que ainda está se materializando pode antecipar vibrações que não estão tão firmes assim.
A conquista tem seu tempo interno.
Celebrar antes de ancorar pode esvaziar o campo energético da realização.
Espere o ciclo se completar sem precisar o explanar aos quatro ventos… O verdadeiro brilho não precisa ser anunciado, ele se manifesta por si diante dos resultados.


6. Evite dizer coisas negativas sobre os outros ou julgamentos sobre a forma como vivem ou são
Aqui está um dos pontos mais sutis e importantes.
Uma coisa é contar sua versão de uma história que te envolveu, buscando compreensão, aprendizado ou apenas como um desabafo.
Outra completamente diferente é falar inverdades, críticas, achismos ou distorções sobre alguém, principalmente quando a pessoa não está lá para relembrar que toda história tem outros lados a se contar.
Quando falamos mal de outra pessoa, estamos vibrando em julgamento e incompreensão, e esse julgamento sempre retorna como espelho em alguma outra situação.
Muitas vezes, o que incomoda no outro é apenas um reflexo do que recusamos enxergar em nós mesmas.
Falar do outro é desviar a energia do próprio processo de autoconhecimento.
Silenciar, nesse caso, é um ato de humildade e expansão, uma consciência que pode começar a qualquer momento.


7. Não compartilhe segredos que não lhe pertencem
Guardar o que te foi confiado é uma forma de honrar a palavra.
Revelar o que não é teu quebra o elo da confiança e enfraquece o campo energético tanto do outro quanto o próprio.
Quando somos guardiões de confidências, nos tornamos canais de integridade, e isso eleva nossa vibração e magnetismo, nos tornando ainda mais confiáveis.



Esses sete pontos, quando vividos com consciência, nos ensinam sobre limites, discernimento e respeito energético, tanto do nosso próprio campo quanto do campo alheio.
Tudo o que é verdadeiro se sustenta, sem que nada precise ser provado.
E tudo o que é sagrado floresce no tempo certo; por isso, é essencial lembrar de celebrar e honrar tudo o que já foi plantado.

Mas é importante também questionar: por que ainda preciso me trair para agradar?
Quando direcionamos nossa energia demais para o externo, buscando validação ou aprovação, acabamos nos afastando da nossa própria força.
E essa força é um combustível sagrado, e muito mais potente quando é canalizado para a própria vida e para o que realmente importa.
Só podemos ser alguém melhor no e para o mundo quando somos primeiro alguém melhor para nós mesmas. E enquanto isso, os momentos de aprendizados e solitude são uma ótima companheira.
Gente amargurada com a própria vida ri do sonho dos outros, insulta e pelas suas costas te julga.
Gente confiante e em paz inspira, incentiva de forma sincera e abre caminhos, sabendo e reconhecendo a coragem de percorrer objetivos.

No fim, o silêncio e a coerência falam mais alto do que qualquer justificativa.
E a energia que cultivamos dentro de nós é exatamente a que o universo devolve mais cedo ou mais tarde, principalmente quando confiamos e plantamos, com muito esforço e dedicação, as sementes da nossa própria ‘sorte’ e prosperidade!🌹

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