Mas afinal, o que é o despertar?
O despertar espiritual é um processo contínuo de expansão da consciência. Não necessariamente acontece de uma vez só, e muito menos de forma igual para todas as pessoas. Para alguns, pode sirgir de forma repentina, através de uma experiência marcante; para outros, vai se revelando em pequenos sinais e sincronicidades até que se torna impossível negar que algo mudou, não somente fora, mas principalmente dentro de nós.
É como se camadas sutis da vida fossem sendo reveladas. O que antes parecia comum ganha novos significados, vínculos superficiais ou que já não ressoam deixam de fazer sentido, máscaras caem e nasce uma busca genuína por mais verdade e propósito.
Esse movimento, embora libertador, também exige coragem. Porque despertar é sair do comodismo, questionar crenças, confrontar a si mesma e deixar morrer versões antigas que já não ressoam mais, e isso pode ser doloroso, solitário e confuso.
Alguns sinais costumam aparecer quando o despertar se manifesta:
✨ Pensamentos ficam confusos, por vezes caóticos, como se fosse difícil se ajustar ao novo, mas muito mais desafiador ficar no mesmo lugar;
✨ Amizades e grupos que antes ressoavam deixam de fazer sentido, ainda que haja carinho;
✨ Surge um sentimento de que “algo maior” está acontecendo, mesmo sem clareza;
✨ Sincronicidades passam a se repetir, como sinais guiando o caminho;
✨ A intuição se torna cada vez mais forte e confiável, direcionando com cada vez mais clareza, mesmo sob incertezas;
✨ Mediunidades e percepções sutis afloram, trazendo novas camadas de compreensão;
✨ Perde-se o interesse em julgar os outros ou a forma que conduzem a própria vida, pois se compreende que o julgamento é, na maioria das vezes, um reflexo de questões internas mal resolvidas consigo mesmo e com a própria vida;
✨ A coragem de recalcular a rota e deixar máscaras caírem se torna inevitável;
✨ Percebe-se quem torce pela sua evolução e felicidade e quem, por trás, mantém outras intenções ou diálogos ácidos e desencorajadores mesmo sem a sua presença (mas que é sentida de longe por quem já está mais sintonizado quando é citado seu nome); 
✨ Lugares, hábitos e relações por aparência deixam de ser sustentáveis e finalizar e/ou ressignificar alguns ciclos de torna inevitável… Quando os ciclos se finalizam, eles já cumpriram sua missão, os deixe ir e confie que o novo virá trazendo exatamente o que precisa, solte o controle e foque na sua própria vida e evolução. 
Tudo isso pode parecer confuso no início, mas confiar na própria intuição é o que traz segurança a cada passo. Por mais desafiador que pareça, há sempre uma guiança maior ancorando e direcionando esse caminho, aprenda também a pedir sinais sutis, e verá!
O despertar não é só uma ideia bonita, ou como pensam por aí em ‘se achar um ser de luz ‘; o real despertar é esse movimento contínuo, que atravessa a vida e vai nos pedindo mudanças essenciais, e por vezes bruscas.
Para mim, esse movimento esteve presente desde muito cedo, mesmo quando ainda nem sabia o nomear, e se revelou em sinais, encontros e provações que foram abrindo portas para um modo de viver mais atento, responsável, libertador e consciente, justamente por confrontar e escancarar tudo aquilo que me afastava da minha essência mais potente, única, selvagem, amorosa (principalmente por mim), compassiva, altruísta e verdadeira.
A minha experiência de despertar 🦋
Aos quatro anos vi pela primeira vez uma pessoa desencarnada, eu estava sozinha, mas não me surpreendi, e tentei interagir. Ainda não entendia aquilo, mas depois vi outras rápidas aparições, e com o tempo, perdi um pouco dessa clarividência, dando espaço a curiosidade, e por vezes, o medo. Apesar disso, sempre senti o sutil, em especial pela ancestralidade e mediunidade que carrego, vindo de uma família cercada de histórias que a ciência não explica, e a ignorância de antigamente nos colocaria no fogo (de novo!)… Antes dos 15 vivi experiências profundas e dolorosas que quase me levaram antes da hora. Aos 14 e aos 16 passei por tentativas (que hoje vejo como questões inconscientes e energéticas…) de desistir, momentos em que a vida ficou tão pesada que parecia não haver saída, mas no fundo, eu não queria acabar com a vida, e sim com a dor da alma ferida. Mesmo assim, a luz foi mais forte que a dose, e eu resisti.
 Nessa mesma época conheci um site, que infelizmente não me recordo o nome, onde possibilitava tiragens de tarot grátis. Aquilo em muitos momentos foi uma bússola de direcionamento, e certamente as minhas, um pouco mais ‘sábias’ decisões, vieram dessa época. Também compartilhei esse site com algumas amigas e conhecidos da época, pois achei fantástico, e de certa forma sentia que me guiava como um mensageiro misterioso e sutil, mesmo quando estava ainda aprendendo pouco a pouco sobre ‘além’. E apesar de não evitar que eu vivesse situações desafiadoras, me auxiliava a enxergar, mesmo que a nível inconsciente, outras sabedorias e possibilidades (por isso, com imenso carinho e inspiração esse mensageiro também está disponível aqui, de forma gratuita, para quem sentir ressoar). 
Outro episódio marcante de conexão com o sútil foi quando fui a um brinquedo inflável na praia, que numa volta brusca jogou todos na água, ao tentar subir, fui atropelada ficando presa embaixo d’água… Já sem forças, desesperada e me preparando para fechar os olhos, senti uma presença imensa, uma paz que vinha do mar me dizendo para resistir e confiar. Na época talvez não soubesse nomear, mas já sentia Iemanjá, como mãe do mar, e ali minha mãe também, me guiando de volta à superfície. Consegui respirar de novo… E mesmo sem compreender tudo, já havia sinais claros de que existia “algo a mais”. Principalmente ela, que continuou, e a partir daquele momento de forma consciente, a me guiar! 
Em 2014, movida por curiosidade e afinidade, fui a um cemitério com uma amiga para ‘passear’, e ‘visitar’ o túmulo da minha avó e bisos, lugar que desde a infância gostava de ir (hoje entendo principalmente pela conexão com as guardiãs e guardiões da calunga)… Ao lado de um túmulo encontrei uma magia com bonecos de vodu, não senti algo bom, tanto visivelmente quanto energeticamente, e temi por aquelas pessoas que nem ao menos conhecia. Abri alguns daqueles bonecos para tirar as fotos de dentro (que pareciam ser de uma família, uma delas um bebê), numa tentativa altruísta mas extremamente inconsequente de ‘reverter’ o que de negativo que estava sendo enviado àquelas pessoas. E numa das imagens que encontrei havia a data e o mês do meu nascimento (se não me recordo, inclusive o ano!), foi um espanto, tanto pra mim quanto p/ minha amiga, que estava ao meu lado. Ela filmou tudo, e num pane misterioso e tecnológico, perdemos todos os registros no mesmo dia (tínhamos o costume de registrar tipo ‘vlog’ nossas aventuras por onde íamos). Voltei com alguns objetos de lá (pra piorar a inconsequência da situação), e a partir dali, as coisas se aprofundaram de modo intenso. Nesse mesmo ano frequentei a Umbanda, mas ainda não estava pronta para adentrar, e não sabia o que significava ‘despertar’. Tinha 16 anos, na numerologia do 7 esse ano representa a espiritualidade e a transformação, e chegou escancarando sombras; tropecei, vivenciei frenesis, mas resisti.
2016 foi um ano decisivo, o ano em que de fato senti conscientemente o ‘despertar’. Conheci a Trombeta dos Anjos, de forma profunda e arrebatadora. Vivi um sonho lúcido, e inesquecível, em diferentes nuances e vibrações energéticas; (deixando claro que não recomendo de forma alguma o uso de nenhuma substância, pois há casos e casos, e essa foi, infelizmente e/ou felizmente, a MINHA experiência), que abriu tanto o meu campo, que poucos dias depois, sofri um acidente que me colocou frente a frente com minha própria solitude, por 60 dias; já era parte do despertar, inconscientemente eu já sabia, me permiti mergulhar… Logo depois da recuperação, consagrei a medicina sagrada da ayahuasca pela primeira vez, em uma cerimônia de Santo Daime. No dia seguinte, tive um (re)encontro transformador com a Santa Maria, usada como um portal de conexão para essa religião, mas dessa vez, e pela primeira vez, ressignifiquei essa medicina, e ressignifiquei a vida, na minha praia favorita. Senti, de forma concreta e irrevogável, que estar viva era um milagre, um verdadeiro presente. A potência das medicinas da natureza se transformou em ponte para que eu visse o mundo e a mim mesma como um só, em totalidade, e com muito mais amorosidade. Uma conexão imensurável de gratidão pelo todo e pela vida, atravessou meu corpo naquele dia, e uma borboleta pousou em mim, me acompanhando até em casa e desencarnando em meu jardim.  Até hoje vejo esse dia como um selo daquele renascimento tão potente, que além da borboleta, recebi minha primeira planta de Santa Maria, presenteada com carinho por um amigo também muito importante nesse processo de despertar. 
Mesmo assim, continuei a tentar me encaixar, e voltar a pertencer, pois ninguém entendia o que eu queria compartilhar, e até eu mesma começava a duvidar. Assim, busquei cada vez mais me anestesiar… Não demorou muito, e o despertar voltou pela dor, no dia 02/10/16 tudo mudou: chegou arrebatador, me fazendo questionar por completo minha sanidade, meus vínculos, minha forma de estar no mundo e até mesmo de o ver… eu sabia que jamais voltaria a ser quem fui, após aquele momento. Minhas mediunidades vieram à tona de forma brusca, que não tive mais como fugir; ou me rendia e aceitava o ‘diagnóstico familiar’, ou com coragem iria atrás de outro caminho (principalmente porque na época queria ingenuamente ‘curar a minha linhagem’, sem ainda entender que a verdadeira libertação começa em mim, nos emaranhados que eu mesma posso libertar do ‘passado’, e em como posso lidar e auxiliar diante de questões em ressonância), após o EQM astral tudo ficou confuso, e não consegui mais pertencer, mesmo que quisesse. Amizades passaram também a acentuar minhas inseguranças em relação a minha própria sanidade, e precisei me resguardar, para de fato não enlouquecer. Sincronicamente recebi um retorno no mesmo mês, e comecei a ressignificar minha dor existencial trabalhando como voluntária na Casa Lar/ Educandário da Serte, e lá redescobri o propósito e a firmeza para os próximos ciclos, e vi o quanto meus problemas eram pequenos comparado ao que eu podia oferecer; minha primeira amiga nesse caminho foi a Júlia, que com seus 5 anos de idade, me contou e me ensinou mais sobre maturidade, enquanto aguardava uma decisão judicial longe de toda a família, do que possivelmente já tive em toda a minha vida até aquele momento; isso me motivou a mais ainda me transformar, e poder ser alguém melhor por mim e por aqueles que pelo caminho eu poderia encontrar… Frequentei casas de umbanda, feng shui, kardecismo, núcleos evangélicos, espaços holísticos, templos de bruxaria, comunidades de santo daime, espaços xamânicos e até missas na igreja católica, que me fizeram ressignificar e entender potências além das religiões, e sentir a conexão com a espiritualidade que entrelaça saberes que levam ao mesmo caminho de mistério, fé e conexão, independente de crença ou religião. Nesse mesmo período, em 2017, fui a uma missa com o incrível Padre Mário, Aquariano e um ser estupendo (que tanto admiro e guardo com carinho seus livros autografados) , que nos conduziu, junto a multidão em fé e oração, ao contato com minha ancestralidade e potência, de forma profunda, amorosa e arrebatadora, em um ‘Cerco de Jericó’ (que inclusive foi o tema que escolhi para um ‘Ensaio Filosófico’ na disciplina de Filosofia, quando cursei Pedagogia na UDESC, em 2018).
Desde então, e ao longo dos anos, fui aprofundando os estudos em espiritualidade, ervas, cristais, energias, astrologia, leis universais e sabedorias sutís. Me formei como reikiana, conectei-me com a energia dos elementais e passei a estudar e oferendar a gnomos e fadas, mantendo viva essa sutileza de conexão; e quanto eu mais caminhava, mais sentia que era esse o caminho, apesar de sentir uma profunda solidão. Nesse mesmo período fui presenteada pela minha mãe com objetos mágicos significativos, como um pêndulo de cristal, uma bruxa guardiã dos pedidos, a Madah; com uma energia elemental, o Dibih, e meu primeiro Oráculo das Deusas em 2017, que abriu ainda mais portas para as cartas, o baralho cigano, o tarot, as runas a bruxaria natural, o tarot e a numerologia. (Talvez a Manuella do passado não conseguisse reconhecer o tanto que foi zelada e amparada nesse período, principalmente pelo amor de mãe e pai, mas a de hoje reconhece, e agradece, a cada auxílio e a cada ausência, me permitindo que eu realmente cresça e amadureça!🩷)
Nesse caminho, minhas mediunidades se expandiram cada vez mais e passei a acessar sombras mais profundas: dores e receios viscerais, marcas de magias de outras vidas que ainda reverberavam no campo, inseguranças, memórias de dor de relacionamentos passados, mágoas da criança interior e emaranhados vindos da ancestralidade. 
Foi então que, além de conhecer mais a fundo sobre apometria e retrocognição, em 2019, também mergulhei mais ainda na astrologia e nas cartas (talvez, até demais……), em busca de respostas que me ajudassem a compreender os padrões repetitivos que me faziam reviver dores inconscientes, tanto desta vida quanto de registros da infância, e/ou inconsciente, e principalmente, de outras existências.  Assim, de forma leve e espontânea sem nenhum cunho profissional e em conversas totalmente descontraídas, 
comecei a ler cartas e analisar mapas alheios, antes mesmo de imaginar que algum dia isso se tornaria parte da minha profissão no hoje. Mesmo passando por inúmeros processos para desbloquear os ‘traumas’ energéticos e astrais do laríngeo…
Relacionamentos, principalmente os amorosos, também foram grandes portais do meu despertar, e também auxiliaram muito na minha lapidação rumo ao autoconhecimento, inclusive possibilitando ótimos professores, profissionais de espiritualidade, lugares e riquíssimas trocas e expansões de consciência. Mas ao mesmo tempo, ao confrontar o que sentia de forma tão profunda, muitas vezes entrava em confrontos com muitas sombras de dores, mágoas e inseguranças, algumas que nem fazia ideia do quê, e o porquê doía… me revelando gatilhos que eu carregava desde cedo, inclusive na alma. Nunca compreendi tão bem alguns sentimentos, justamente por sentir demais, por isso evitava me envolver. Por muito tempo ansiei pelo amor, mas inconscientemente o evitava, ou de alguma forma, não me sentia merecedora, e me sabotava. Foi necessário muito autoconhecimento, solitude e amor próprio, para compreender, acolher, ressignificar e integrar esses processos (e ainda é em alguns momentos). Com o tempo, fui entendendo que muitos vínculos também traziam desgastes e resgates de outras existências. Relações que tiveram seu valor, mas cujo maior ensinamento estava em soltar, deixar ir por amor e confiar que o que viria seria melhor do que o que já passou. Ao liberar, me alinhei ao que realmente desejo viver hoje, num relacionamento de verdadeira cumplicidade.
Além de claro, reconhecer a importância de cada um dos encontros e desencontros pelo caminho, onde partes genuínas que quem fui, também precisaram ser vividas para que eu soubesse melhor quem eu sou e o que não sou, onde estão minhas responsabilidades, o que sei que mereço e o que eu também posso contribuir para nutrir o relacionamento saudável que almejo.
Confrontar sombras intensifica gatilhos para que eles possam ser questionados com mais verdade, mas percebo que o autoconhecimento é um processo valiosíssimo, e que se constrói passo a passo. Amadureci muito e sigo amadurecendo, mesmo quando a mente tenta projetar medos ou inseguranças.
Confiar que o que a vida retira é, na verdade, um redirecionamento, me trouxe mais calma para lidar com os ciclos de chegada e partida… Comprometer-me com meu próprio processo, sendo melhor para mim e pelas pessoas que escolho manter ao meu lado, e que me escolhem também, tornou-se um norte. Para isso, soltar e confiar foi e é essencial, (mesmo que ao confrontar o visceral), permitindo sentir a potência divina guiando meus passos, mesmo quando eu ainda não sabia qual seria o caminho.
Durante esses anos, não apenas percebi a espiritualidade de forma ainda mais profunda, como também pude contar com pessoas queridas que me encorajaram. Família, amigos, professores, (inclusive os de YouTube como professora Mabel Cristina, Aline Maccari, Professor Hélio Couto, Barbara Moreira, Beth Russo, pontos de conexão do Macumbaria, relaxamentos para dias caóticos com a Ana Gutierrez, cursos online…) e mestres apontaram caminhos firmando novas pontes de sabedoria e expansão. E inclusive, com minha própria força de vontade e determinação, em me lapidar continuamente para ser uma filha, uma companheira, uma amiga e uma pessoa melhor, mesmo ao ser incompreendida, mas mantendo firme minha ética e integridade em todos os momentos de consciência. E mesmo sendo crivos profundos ao me enxergar com verdade para seguir me lapidando, hoje compreendo com mais serenidade e maturidade os momentos (necessários) de transformação e expansão. Foi e continua sendo um processo solitário, confuso e por vezes desafiador, pois apenas nós mesmos saberemos a imensidão do que sentimos, mas quanto mais nos abrimos ao amor e a fé, mais o sutil nos conduz com leveza e espontaneidade.
Durante parte desse processo, depois de dois anos em sala de aula, no Jardim dos Limões, vivi cinco anos intensos, mas profundamente gratificantes, trabalhando em uma casa de família, como babá e severina, em tempo integral. Comecei esse ciclo quando a Flora ainda era bebê, com apenas cinco meses de vida, e dois anos depois nasceu seu irmãozinho, o Ravi, que nasceu uma hora depois que eu enterrei meu gato, também chamado Ravi, no dia 27/02, exatos um mês após meu aniversário, e de quem me despedi (ao finalizar meu ciclo de trabalho), no mesmo dia, exatos três anos depois… Se foi coincidência, sincronia ou libertação, isso só o sútil pode de fato saber; o que sei é que estive lá por eles com todo o meu coração, e todos os aprendizados fortalecerem ainda mais em mim uma genuína compreensão, como já dizia Paulo Freire —“É por isso que me considero um educador, porque acima de tudo sinto amor.” Sei que as crianças estão bem, as guardo com imenso carinho no coração, e todos os fragmentos dessa exaustiva, mas imensamente gratificante profissão.  Esses anos foram vividos de forma profunda em muitos aspectos, repletos de aprendizados, descobertas e conexões que me marcaram e carrego com muito carinho e imensa gratidão por esses anos, pois também pude aprender e amadurecer em diversas áreas da vida, de maneira ainda mais responsável e zelosa. 
Nesse convívio, tive insights valiosos, experiências de retrocognição e compreensões que me ajudaram a enxergar além, a me libertar de antigas amarras e a permitir que tanto eu quanto eles seguíssemos nossas próprias jornadas. Reconheci ali o resgate e a libertação de vínculos cármicos de outras vidas, vivido e ressignificado em diferentes níveis. Ao longo desse caminho, também foi nutrido muito respeito, carinho e amizade. Apesar dos desafios e das vivências individuais que cada um atravessava em sua própria vida, procurávamos manter um ambiente leve, de afeto e cooperação. Mesmo que o desfecho tenha sido um tanto repentino e imprevisível, levo comigo a gratidão por ter podido contar com o apoio e a compreensão deles em vários momentos.
Levo carinho por toda a família (e pelo gato Caju heheh), e além de uma amizade sincera e genuína pela Flora e também pelo Ravizinho, além de ter cultivado uma amizade com a mãe das crianças, a Dr. Marina, uma mulher corajosa e um ser incrível em suas particularidades, e também uma excelente médica, e quem inclusive me possibilitou o primeiro contato com o óleo de Cannabis, me receitando o CBD, que foi um divisor de águas quando estava lidando com processos de ansiedade (e que sincronicamente, me preparou para adentrar mais ainda na potência dessa medicina mais a frente…). Juntos, ao longo desses anos passamos por lutos, desafios, alegrias, um novo nascimento, novos pets chegando, mudanças e separações…; amadurecemos, e assim, depois de tantos aprendizados, e com a família pronta para novos ciclos da vida, senti que era hora de voar. 
Foram cinco anos de dedicação e entrega genuína, desde 04/2020, mas que, com o tempo, já não ressoavam mais com os caminhos e vínculos que eu buscava para minha vida e meus objetivos profissionais a curto prazo, mesmo mantendo em meu coração e na minha vida essa honrada profissão. Este ano precisei me despedir desse trabalho, e confiar ainda mais na vida e em suas transformações, permitindo-me adentrar em mais um processo profundo de despertar e reencontro com mais uma parte profunda do meu próprio caminhar, elucidada atualmente pela minha revolução solar e as compreensões de um Marte retrógrado em câncer na casa da carreira…
Em 2021, iniciei meu processo terapêutico com os ovos de obsidiana (yoni egg) junto à uma maravilhosa terapeuta, Michele Montenegro (na minha segunda yoni, e utilizada até hoje 2025, no processo de autoconhecimento). Essa medicina me abriu portais de consciência ainda mais amplos, e profundas conexões… Pouco depois, participei também do meu primeiro temazkal. Experiências profundas e gratificantes que foram me conduzindo a mergulhos internos transformadores.
Meses depois, ainda em 2021, sincronicamente recebi o chamado da umbanda, onde encontrei novos caminhos de expansão, conexão e refinamento espiritual, e acolhimento das minhas potências junto ao axé da espiritualidade sagrada. Em muitas giras e cerimônias chorei de emoção, sentindo a alma inteira vibrar nessa conexão e a gratidão de perceber que tudo valeu a pena, e fui direcionada exatamente ao que precisava trilhar. Recebendo e irradiando bençãos de transformações. Essas vivências me ajudaram a firmar ainda mais esse caminho, trazendo libertações, aprofundando meu autoconhecimento nos grupos e ensinando, na prática, a confiar e abrir mão, para que o que é mais alinhado à minha essência possa expandir a minha luz, mesmo quando confronto minhas sombras. Porque confrontar as próprias sombras, em vez de apontar as alheias, é o maior ato de coragem, e é essa a coragem dos despertos.
Ao longo dos anos, além dos aprendizados ‘cotidianos’ da vida, aprofundei mais ainda meus estudos em magia divina, nos fundamentos da umbanda, nas linhas de esquerda, nos cultos aos guardiões, falanges e orixás, na potência dos pontos riscados e elementos, e na sabedoria profunda das plantas e das sagradas medicinas. Nesse mesmo período conheci a amorosa e profunda medicina do cacau, consagrado pela primeira vez em forma de medicina em 2021, no Águas Sagradas, ministrando pela Silmara Pec, Simone Pec e Sônia Pec, três irmãs terapeutas sábias e power pra aprofundar o processo de autocura e expansão de consciência. No ano seguinte, em 2022 resgatei memórias ligadas ao antigo Egito e Lemúria, tanto em sonhos ‘lúcidos’ quando em sincronias externas, a partir daí adentrei de forma ainda mais profunda na medicina do cacau, em um grupo com a terapeuta Merling Cavalheiro, onde por 21 dias (manhã/tarde/noite), consagrei com intenções de conexão com minha própria potência e ancoramento interior. Reconheci em mim a energia sacerdotal de Ísis e Maria Madalena, e firmei ainda mais minha fé nas sagradas medicinas da natureza. Principalmente ao me formar como magista cerimonial, depois de um ciclo de 9 meses de estudos, inclusive sob conexão com as sagradas medicinas da Ayahuasca, rapé, sananga e kambô (essa última, em uma cerimônia com o povo Noke Koi), na Fraternidade Arco-Íris.
Tudo o que vivi foi me ajudando a firmar valores e princípios muito fortes dentro de mim. São pilares que me orgulho de sustentar, mesmo quando escolhem presumir quem sou ao invés de realmente me conhecer.
Com o tempo, e à medida que mergulhei no processo de autoconhecimento e expansão de consciência que o despertar traz, passei a compreender a vida com um olhar mais amplo. Entendi que muitas vezes, quem fere, o faz a partir das próprias feridas. E essa percepção, longe de justificar, me ensinou a responder com mais amor, sem abrir mão da minha força e essência.
Esse caminho também me ensinou muito sobre amor-próprio, especialmente com minha Vênus retrógrada. Aprendi e tenho aprendido cada dia mais, que meu valor não depende da aceitação do outro, e que minha sensibilidade é, na verdade, a raiz da minha potência e sabedoria.
Tudo o que escolhi conscientemente trabalhar sempre foi pela luz. Nunca realizei, nem jamais realizarei, magias intencionais que interfiram no livre-arbítrio alheio. Também não devolvo energias demandadas, porque confio na minha guiança e proteção, e acredito que cada um colhe aquilo que emite, estando sempre tranquila em minha colheita, e usando dos desafios um combustível para ser ainda melhor, principalmente pela minha própria vida.
Mesmo em tempos em que ainda não tinha tanta consciência das minhas ações e cheguei a praticar adocamentos para melhorar minhas próprias relações, há muitos anos (e como uma boa aprendiz e alquimista, ainda em relacionamento fomos juntos para eu firmar uma magia de libertação de relacionamentos, direcionada por pomba gira Maria Navalha), pois compreendi que até esse tipo de prática, mesmo em vínculos que já existiam, significava não respeitar plenamente o outro em sua essência mais livre e verdadeira. A partir desse entendimento, passei a direcionar toda a minha potência mágica para o meu próprio campo ou para quem conscientemente procurava meus auxílios, cultivando  transformação e força interior, sem jamais utilizar a espiritualidade como ferramenta para ferir ou interferir em relação alguma. Pois isso não corresponde a quem eu sou nem ao meu caráter.
Nesse caminho, já me deparei com muitas sombras e sei da potência e da sabedoria que carrego para usar a magia de diversas formas, inclusive em momentos extremos ou pensamentos ilusórios de vingança. Mas a luz divina sempre intercedeu, firmando em mim a clareza do que é verdadeiro e alinhado ao que eu acredito e almejo nutrir conscientemente em essência. É por isso que sigo com o coração limpo e íntegro, com a intenção de auxiliar e irradiar luz, justamente porque tenho consciência da profundidade das sombras que existem em mim e em todos os seres.
Pelas minhas mãos e através do meu trabalho, escolho consciente e firmemente servir à luz. E assim todas as magias que pratico, tanto para mim quanto em atendimentos, são guiados pela clareza, pelo respeito e pela luz divina. ✨
Em 2023 me formei como Astróloga pelo Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville, e também comecei a estudar Parapsicologia. Nesse período integrei profundos aprendizados, e coloquei um ponto final em um relacionamento de anos, onde o aprendizado mais valioso estava em deixar ir, para que ambos pudessem ser felizes e ir em busca da própria felicidade, algo ainda meio utópico pra mim enquanto me agarrava a algo findado de outras vidas; mas coincidentemente, no mês 9 liberei essas correntes, me fazendo recalcular a rota e confrontar de forma ainda mais profunda questões de merecimento, ilusões e fortalecer a resiliência.
Em janeiro de 2024 conheci um ser incrível, o amor da minha vida, que com poucas conversas me cativou completamente. Me encontrou em um momento complexo da vida, onde também estava quebrada por dores recentes, apesar de muito mais amadurecida e consciente das minhas responsabilidades e o que realmente almejo em um relacionamento. (Na verdade eu o encontrei, mas inconscientemente ouvi quando ele me chamou, por entre o mais misterioso e complexo dos pensamentos… e segui o sútil, mesmo sem muito o conhecer, e o chamei e confiei mesmo quando nem sabia direito o que dizer…) Juntos, abraçamos nosso caos, ressignificamos a ‘solidão’ da alma encontrando um no outro calmaria, parceria e abrigo, e demos as mãos para trilhar o caminho do amor e de uma conexão ainda mais profunda e sem máscaras. Quatro dias depois do nosso primeiro beijo, em fevereiro, (sob as ondas de mamãe Iemanjá), começamos a morar juntos. Foi a partir dali que entendi mais ainda o sinônimo de parceria, e a gratidão por ter um amor assim tão amigo e tão recíproco, como sempre quis (e no fundo sempre soube que viria). Nossa conexão expandiu mais ainda a consciência e a mediunidade de ambos, e embarcamos juntos em mais uma etapa do ‘despertar’. Realizando e compartilhando juntos nossas magias, cerimônias e alquimias. Conhecê-lo me faz entender cada vez mais nuances sobre o amor, me trazendo a vontade genuína de despir a alma, acessar vulnerabilidades (para que não sangrem em nós feridas antigas), baixar as minhas armaduras e estar comprometida em o ver e o ouvir sob seu ponto de vista, não somente o meu, mesmo ouvindo, pela primeira vez, alguém completamente disposto a se lapidar por mim e pelo nosso relacionamento. Por confrontar gatilhos da alma, vejo que estão aí grandes aprendizados, mas tenho entendido mais ainda como nos faz forte ser amada por alguém que nos sustenta e caminha lado a lado, de forma franca, zelosa e apaixonada. Juntos amadurecemos em muitos quesitos, e seguimos nos lapidando, principalmente através do diálogo, pois nesse ano que estamos juntos, muuuuuita coisa nos atravessou, tanto em nossas vidas individuais quanto no relacionamento. Mas tudo foi tornando ainda mais sólida a base de nossa construção, e nossos objetivos em conjunto. Inclusive, o que existe aqui hoje é fruto de saberes e de uma união em conjunto e parceria, tanto de vida quanto em muitos âmbitos, principalmente o profissional.
Quando nos conhecemos, ele trabalhava numa ong de canabis medicinal, que expandiu mais ainda minha percepção sobre essa medicina, principalmente ao acompanhar de perto a transformação na vida dos pacientes, que compartilhavam, de forma emocionada, a benção desse tratamento com o Óleo de Canabis; até mesmo o doguinho da minha mãe, o Simon, que com seus 13 anos, e mobilidade reduzida, recebe há meses esse medicamento, também consultado por um ótimo veterinário, o Dr.Gileno, ressignificado até mesmo o ‘pré conceito’ de minha família, que inclusive hoje incentiva e apoia o uso dessa medicina, que carinhosamente eu chamo de ‘Santa Maria’. Durante essa trajetória também tive a oportunidade de me consultar com o Dr. Renato, um médico excelente, humanitário e extremamente profissional, onde além de me prescrever o óleo de THC para dores menstruais, expandiu mais ainda a minha consciência em inúmeros quesitos em nossa consulta. Toda essa vivência que participei foi de todo o meu coração, e nesse período amadureci mais ainda tanto como pessoa quanto em minhas mediunidades e percepções, firmando ainda mais em mim valores, ética, moral, vivência e saberes que me lapidaram ainda mais nesse processo de despertar e conexão com as sutilezas e aprendizados pelo caminho. Regando em meu coração sementes plantadas lá em 2016, e fortalecendo ainda mais esse caminho.
Nesse ano de 2025, após anos de estudo, me formei como Terapeuta Alquímica das Rosas, guiada pela Silmara Pec, que ancorou esse processo de forma ainda mais profunda, e que recomendo de coração para quem deseja compreender ainda melhor esse caminho de entrega e reconexão com o próprio poder pessoal.
Cada etapa me revelou novas camadas de mim mesma, mas hoje compreendo que o despertar não é sobre um fim ou uma chegada, e sim um processo vivo, que se renova em ciclos. E foi justamente por isso que senti o chamado de compartilhar aqui, como uma forma de entrega e gratidão à vida por tudo que vivi, para hoje poder servir com mais consciência.
Esse post nasceu de uma conversa com uma seguidora que me procurou essa semana querendo entender melhor esse processo. Suas palavras me tocaram profundamente, pois já me vi nesse mesmo lugar um dia, que de início pode parecer um tanto confuso, como por vezes ainda é até hoje… Então, escolhi compartilhar de forma nua e crua partes da minha caminhada, talvez como aquilo que lá atrás poderia ter me elucidado.
O despertar, apesar de complexo e às vezes doloroso, é também profundamente libertador. Ele nos amadurece, nos conduz a mais consciência e nos lembra de que sempre é possível confiar no caminho que se apresenta. Não se trata apenas de ter boias para se apoiar no mar da vida, mas de aprender a nadar com coragem quando as ondas tentam nos afundar. E é nesse movimento de confiança e entrega que vamos (re)descobrimos nossa verdadeira força, sabedoria, conexão e potência.
O que tirei de tudo isso e que quero compartilhar com quem está despertando:
✨Um dos pontos fortes do despertar é o florescimento da mediunidade. Para alguns, ela aparece de forma intensa, trazendo percepções espirituais que podem ser assustadoras a princípio, fazendo questionar inclusive a própria sanidade. Para outros, vai se manifestando suavemente, como sonhos vívidos, intuições certeiras, sensibilidade às energias e ao ambiente. Em qualquer uma dessas formas, é sempre indicado buscar estudo e aprofundamento. Na minha experiência, em 2017, criei um novo Facebook do zero e adicionei apenas aquilo que fazia sentido para o caminho que eu estava trilhando. Foi assim que me aproximei de grupos sobre despertar, e finalmente conheci, e compreendi o próprio termo. Ali recebi muitos livros em PDF, além de trocas e terapias que me auxiliaram ainda mais. De forma sincrônica, ao focar no autoconhecimento, novos caminhos iam se abrindo e consciências mais amplas iam se firmando dentro de mim.
✨Com o tempo, essa sensibilidade deixa de ser um peso e passa a ser uma bússola. Ao aprender a acolher essas percepções, elas se tornam mais leves, claras e compreensivas. A mediunidade não é um fardo, mas um instrumento de conexão com a vida espiritual que nos envolve. Quanto mais nos permitimos aprofundar em locais seguros, conhecer diferentes espaços e buscar profissionais sérios, mais entendemos que cada vivência pode expandir a consciência e fortalecer o caminho.
✨Um dos grandes desafios é perceber que nem todos os vínculos permanecem. Grupos, amigos e ambientes que antes faziam sentido deixam de ressoar. E, mesmo havendo carinho, pode ser necessário se afastar. Isso é natural, embora confuso no início.
✨Quanto mais o despertar se aprofunda, menos espaço existe para o julgamento dos outros. Percebe-se que criticar o estilo de vida alheio é, muitas vezes, uma forma de desviar o olhar da própria vida. O despertar rompe com o comodismo e convida à responsabilidade: escolher com consciência, soltar o que não ressoa, habitar os espaços onde a alma se sente acolhida e deixar de insistir em caber em lugares que não reconhecem quem você realmente é.
✨Confiar na própria intuição é essencial. Se algum lugar não parecer seguro, escute esse sentimento e converse com seus guias, mestres, mentores ou guardiões, mesmo que você ainda não saiba quem são. Todos temos essa proteção, mesmo que não acreditemos nela, e quando passamos a acreditar, essa conexão se torna ainda mais afinada. A presença deles não impede que passemos por desafios, porque alguns fazem parte do nosso processo evolutivo, mas pode sim direcionar para escolhas mais alinhadas à nossa essência. Por isso, confie em si, no que sente em primeiro lugar, e escolha estar em ambientes que te deixem confortável para ser quem você realmente é.
Para quem está vivenciando o despertar pela primeira vez, algumas práticas ajudam a tornar a caminhada mais clara e fortalecedora:
✨ Anotar insights, sonhos e percepções, pois escrever organiza a mente, dá forma às intuições e se torna um registro precioso para reler ao longo dos anos, fortalecendo a confiança em si mesma e trazendo mais lucidez sobre tudo o que foi vivido;
✨ Se abrir a estudos que ressoem e vão surgindo pelo caminho, como livros, cursos, novas sabedorias e estudos, tradições espirituais ou oráculos, permitindo que o conhecimento chegue de forma sincrônica;
✨ Confiar no fluxo da vida, lembrando sempre: caminhe e o caminho aparecerá;
✨ Permitir que guias, mestres, energias e entidades sutis se revelem no tempo certo, sem pressa e com entrega;
✨ Buscar apoio com psicólogos, terapeutas ou em pessoas que já atravessaram processos semelhantes, reconhecendo o valor de quem pode iluminar partes do caminho;
✨ Compreender que nem todos entenderão, e tudo bem, porque o despertar é um chamado único e profundamente individual;
✨ Lembrar que, principalmente no primeiro contato com o despertar, pode surgir a intenção de acordar os outros, muitas vezes até de forma inconsciente e “à força”, mas é importante reconhecer que cada ser tem seu próprio tempo, e respeitar isso também faz parte da consciência desperta…
O Despertar é Coragem
Coragem para recalcular a rota, soltar máscaras e se permitir ver além das ilusões. É o chamado para reconhecer que não somos apenas feitos de luz, mas de inteireza, com partes claras e sombrias que também precisam ser acolhidas.
Esse processo pede responsabilidade: cuidar da palavra, das escolhas, dos vínculos que se mantém e daqueles que já não fazem mais sentido. Pede confiança no fluxo da vida e entrega ao sutil, que sempre envia sinais para quem decide olhar com atenção.
E mesmo que em alguns momentos venha o desejo de voltar a ser “como antes”, a verdade é que não há retorno. O despertar é um caminho sem volta, mas repleto de possibilidades. A cada passo, tornamo-nos mais fiéis ao que realmente somos. Nem sempre é fácil, porque a sombra se apresenta, as dores pedem espaço e os gatilhos vêm à tona. Mas junto a isso há uma luz que guia, fortalece e amplia a consciência, lembrando que tudo pode ser bênção ou gatilho, dependendo de como escolhemos nos posicionar diante da vida. Navegar no mar da existência com mais consciência e presença é, em si, o grande aprendizado.
E é com imensa gratidão por esses nove anos de ‘despertar’, (em um ano 9, e meu ano pessoal 9) vivendo conscientemente esse processo, que hoje me coloco à disposição para quem sente esse chamado. Compartilho não como quem tem todas as respostas, mas como alguém que aprendeu que apesar dos desafios, o despertar é profundamente libertador e transformador, e sempre vale a pena embarcar (e falo como quem também está vivendo mais um ciclo desse contínuo despertar…) Por isso se sentir, estou aqui para te auxiliar🦋✨
E finalizo esta escrita com uma frase de Shakespeare para refletir: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.”
Que possamos ousar ver e sentir além do véu, questionando as falsas normativas que nos desencorajam a mergulhar no (auto)conhecimento, em suas variadas nuances. Porque pode ser justamente aí que está a chave para uma vida com ainda mais liberdade de ser quem é, rumo ao que nossa alma realmente veio despertar em totalidade! 🪬








